“- E essa mania dos vampiros de sempre querer transformar a garota bonita em morta-viva? Ou pior, não querer transforma-la em sua namorada morta-viva. E então ela o convence disso, para o deleite da platéia. Porque estar morta e acompanhada parece ser um final mais feliz do que estar viva e sozinha. Só que como estar morta pode ser um final feliz?”
Sinopse: Considerada a rainha dos adolescentes, Meg Cabot também sabe tecer uma trama adulta cheia de humor e aventura. Diálogos rápidos, cenas afiadas e referências para lá de atuais são sua marca registrada. Então, a onda vampiresca não podia escapar de seu olhar crítico. Em Insaciável, ela faz uma bem humorada reflexão sobre a moda de caninos alongados que tomou conta da cena pop mundial: seja em filmes, livros, séries de televisão ou músicas. No divertido Insaciável, Meena Harper é uma roteirista de novelas que acaba de perder uma sonhada promoção para a sobrinha dos produtores executivos da emissora. Uma perua sem talento, sem nenhum comprometimento com os personagens e cuja única preocupação é o próprio peso. Para piorar, a primeira providência de sua nêmesis foi inserir vampiros na trama. E Meena logo se vê obrigada a escrever sobre os sanguessugas, apesar de não acreditar na sua existência. Não que Meena, diminutivo de Wilhemina (alusão a Bram Stocker aqui!), seja uma cética completa. Nem poderia. Ela consegue dizer quando — e como — todos que conhece vão morrer. Mas seu dom sombrio não a torna exatamente popular. Depois de algumas decepções, ela simplesmente acha mais simples avisar as pessoas para mudarem itinerários, visitarem o médico, sem nenhuma outra informação. É por isso que ela acha estranho quando conhece Lucien Antonesco, o belo e misterioso príncipe romeno e primo de seu vizinho, e não capta nada. O problema é que Lucien já está morto. Apesar de parecer ser tudo o que Meena sonhou encontrar num namorado. Descontando a parte em que ele está no meio de uma guerra entre clãs vampiros rivais e fugindo da Guarda Palatina, caçadores de demônios à serviço do Vaticano. Sua história com ele pode se transformar em um pesadelo em um piscar de olhos. Talvez seja a hora de Meena começar a prever o seu próprio futuro… Se é que o tem.
Em Insaciável conhecemos a história de Meena Harper, uma jovem que é roteirista de uma famosa novela (chamada Insaciável) e que consegue saber como uma pessoa vai morrer só de olhar para ela. Então, logo depois de ser informada que a novela para qual escreve vai enveredar para uma trama com vampiros, Meena conhece Lucien Antonesco, um príncipe Romeno, por quem ela se apaixona e que, por acaso, também é um vampiro.
Tenho que confessar que meu interesse no livro veio exclusivamente do fato de ter sido escrito pela Meg Cabot, eu passei a minha adolescência toda lendo O Diário da Princesa e já li outros livros da autora que gostei muito, depois eu achei que a história poderia de fato ser interessante porque parecia ser uma provocação a Crepúsculo e toda a febre com vampiros que rondou o lançamento da saga.
O livro é de 2011, um pouco depois da época em que os vampiros dominaram todas as mídias possíveis e uma das coisas mais legais da história é que a protagonista de Insaciável não só não acredita em vampiros, como também não aguenta mais ouvir falar deles, quando ela recebe a noticia de que vai ter que escrever sobre o assunto, ela acha que essa é a pior idéia possível.
Outro coisa legal do livro é que tem uma protagonista feminina, que vive de seu trabalho e que não está preocupada em encontrar o amor, como acontece com muita freqüência em Chick lits, aliais, Meena nem pensa nisso, ela está muito ocupada almejando uma promoção no trabalho. O romance só passa a ser uma questão na mente dela, quando ela conhece Lucien.
A sinopse do livro, a principio, passa a idéia de que o livro é unicamente um romance e por muito tempo, enquanto eu lia o livro, eu fiquei com essa impressão, até boa parte da história só lemos sobre Lucien e sobre o namoro dele e Meena, mas o livro dá muitas reviravoltas e surpreende o leitor a cada momento, o livro não é um romance, é mais uma aventura. Embora Meena esteja apaixonada por Lucien, ela não se anula por ele, ela mantém seus amigos e coloca sua carreira acima do romance, o que é uma ótima perspectiva para um livro voltado para o público feminino.
Cabot também usa de muitas referências, como ela já fez em Avalon High, então, o nome da protagonista por exemplo faz alusão a uma das personagens de Drácula, Mina Harper, o mesmo acontece com o irmão de Meena, Jon, que é uma alusão a Jonathan Harper, também do livro de Bram Stoker.
Embora não diretamente, Insaciável também fala de relacionamento abusivo, logo no começo do livro, Meena conhece uma jovem estrangeira que foi para os Estados Unidos para morar com um rapaz que conheceu na internet e Meena vê que a situação só pode levar a jovem para um caminho: a morte pelas mãos do “namorado”. Mais tarde, Meena percebe que em muitos momentos da sua relação com Lucien, ele vem mexendo com a mente dela e dessa maneira, o livro também tira sarro de outros livros com histórias de amor onde a protagonista esta disposta a aceitar tudo por seu namorado.
Insaciável pode não constar no hall dos grandes livros de todos os tempos, mas pelo menos passa uma mensagem bem diferente da maioria dos livros do gêneros e dessa maneira, se torna interessante.
Capa comum: 504 páginas
Editora: Galera Record; Edição: 2ª (31 de maio de 2011)
Idioma: Português
ISBN-10: 8501091340
ISBN-13: 978-8501091345
Dimensões do produto: 22,8 x 15,2 x 3,2 cm
Peso de envio: 680 g
Fonte: https://www.amazon.com.br/Insaci%C3%A1vel-1-Meg-Cabot/dp/8501091340
Crédito da imagem: https://www.skoob.com.br/insaciavel-137865ed153354.html